Dia Mundial da Alergia

8 de julho

O Dia Mundial da Alergia é uma iniciativa conjunta entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a World Allergy Organization. Estudos apontam que as alergias no trabalho têm impacto na saúde dos trabalhadores e na produtividade. É fundamental que empresas e trabalhadores conheçam os potenciais riscos e adotem medidas para atenuar os efeitos das alergias em ambiente laboral.

Em Portugal, mais de 3 milhões de pessoas enfrentam algum dos tipos de alergias. Segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, as reações alérgicas revelam-se quase endémicas.

Embora as reações alérgicas sejam muito frequentes, a sua gravidade varia consoante os tipos de alergias e o indivíduo. Sabe-se que sintomas de uma crise de asma ocupacional (como tosse alérgica e falta de ar, por exemplo) podem mesmo tornar-se fatais. Contudo, alergias a insetos, geralmente, não atingem níveis tão preocupantes.

Alergias em ambiente laboral

Existem múltiplos tipos de alergias nos locais de trabalho. Destacamos alguns:

— Alergias alimentares: resultam da ingestão ou do contacto com determinados alimentos. Atenção: alergia a glúten, trigo, lactose, marisco e amendoins.

— Alergia ao látex.

— Alergias a medicamentos.

— Alergia a insetos.

— Alergia ao clima: alguns trabalhadores desenvolvem alergia ao sol, alergia ao calor ou ao frio, e necessitam de cuidados com a climatização.

Como controlar as alergias no trabalho?

Deve-se identificar a origem para solucionar o problema. Geralmente as principais causas de alergia no trabalho incluem falta de ventilação, proliferação de fungos e bolor, acumulação de pó e pólen ou utilização de químicos.

Algumas medidas de prevenção

— Orientar os trabalhadores para consultas médicas da especialidade.

— Dar formação sobre alergias.

— Em meios partilhados, como frigoríficos e micro-ondas, não colocar alergénios alimentares não selados.

— Os locais de trabalho devem possuir sistema de ventilação para arejamento.

— Filtragem do ar para o purificar, com utilização de filtros adequados, bem como respeito dos prazos para mudanças dos filtros.

— Utilização de desumidificador em ambientes quentes e húmidos; para evitar a propagação de fungos e bolor e humidade deve estar abaixo de 50%.

— Cacifos individuais para casacos, pois trazem pó, pelos de animais e pólen do exterior.

— Substituir frequentemente carpetes e tapetes de espaço de trabalho; preferencialmente, removê-los.

— Utilização de coberturas antiácaros nas cadeiras estofadas.

— Lavar tecidos a temperaturas superiores a 50°C e limpar profundamente os espaços periodicamente com aparelhos adequados.

— Fechar as janelas dos locais de trabalho nas alturas do pólen, sobretudo na primavera.

— Na proximidade das instalações proibir fumar.

— Fornecer e utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados.

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